Correio Braziliense: Discussão sobre Cidade Inteligente avança, mas caminhada ainda é longa

377
Correio Braziliense: Discussão sobre Cidade Inteligente avança, mas caminhada ainda é longa
Correio Braziliense: Discussão sobre Cidade Inteligente avança, mas caminhada ainda é longa

Correio Braziliense – As discussões sobre o conceito de Cidades Inteligentes ganham destaque no Distrito Federal, mesmo durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Isso porque, com o isolamento social, o papel desempenhado pela tecnologia tornou-se evidente tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. A recente criação da Subsecretaria de Tecnologias de Cidades Inteligentes pelo Executivo local representa um passo importante para reforçar o debate, mas, segundo especialistas, o processo para avanços significativos revela-se longo. “O tema de Cidades Inteligentes não é apenas uma prioridade, é um projeto em curso, no qual temos investido”, explica Luciano Cunha, subsecretário de Tecnologias de Cidades Inteligentes.

Segundo ele, o GDF tem um histórico de investimento em tecnologia no atendimento à população e pretende ampliá-lo. “O nosso sistema de pagamento de impostos é altamente digitalizado, com a possibilidade de o cidadão emitir guias de pagamento, realizar contestações, pedir ajustes, tudo digitalmente. Além disso, a área de segurança pública tem feito grandes investimentos em sistemas de monitoramento e no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), registro eletrônico de ocorrências, agendamento de atendimento, etc. A aprovação de alvará de construção, hoje, é feita em sete dias pela Central de Aprovação de Projetos (CAP)”, detalha Luciano.

Em junho, o governo sancionou a Lei nº 6.620, de autoria do deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos). A norma criou o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente (PDTCI) e estabeleceu medidas e projetos para estímulo ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à inovação e à economia criativa no Distrito Federal. “A regulamentação trará segurança jurídica para que o setor produtivo, as instituições científicas e o governo possam interagir. Os investimentos feitos em ciência, tecnologia e inovação trazem retorno na forma de população mais bem qualificada, de empregos bem remunerados e melhor qualidade de vida”, diz.

Na íntegra