Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo
O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal deputado Delmasso (Republicanos) participou nesta segunda (30), do seminário de Prevenção do Suicídio e Automutilação de Crianças e Adolescentes promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Em 2019, até 1º de agosto, a Secretaria de Saúde registrou 78 mortes por suicídio no Distrito Federal, 57 vítimas eram homens e 21 mulheres.
Delmasso é autor de duas propostas que combatem o suicídio no DF. Uma proposta cria a Política de Educação Digital nas Escolas, a Cidadania Digital. O projeto tem o objetivo de implementar uma tecnologia educacional que garanta a filtragem adequada da internet dentro e fora das escolas, ajudando no combate ao suicídio. E o distrital também é autor do projeto de lei 1641/2017 que estabelece a Notificação Compulsória dos casos de tentativa de suicídio, atendidos na rede de saúde.
Durante o seminário, o parlamentar afirmou que o suicídio tem destruído a vida de muitas famílias. “Pela primeira vez na história desse País, vejo a vida sendo valorizada na atuação de um governo como todo. Temos visto que a campanha setembro amarelo tem tido uma relevância nacional e precisamos continuar a cuidando das pessoas, não podemos ficar parados. ”, disse.
Todas as sextas-feiras de setembro, o deputado e sua equipe do gabinete foi à rodoviária do Plano Piloto para entregar flyers e orientar a população no combate ao suicídio no Distrito Federal. O parlamentar criou dois projetos de lei para auxiliar na prevenção a esse mal, que tem destruído muitas famílias.
A ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos falou do projeto de Delmasso. “Aprovamos em tempo recorde a lei que institui a Política Nacional de Prevenção ao suicídio e à automutilação e só tenho que parabenizar a iniciativa do deputado Delmasso de trazer isso para nível distrital. Sabemos que o DF vive uma crise nessa área de saúde mental. A notificação compulsória vai nos ajudar a mapear o fenômeno e isso será fundamental para a construção de políticas públicas preventivas efetivas”