As igrejas seguirão as medidas de segurança necessárias para o combate ao coronavírus
Nesta sexta-feira (17), o presidente da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara Legislativa, deputado Delmasso (Republicanos-DF), encaminhou o ofício 108/2020 solicitando ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a reabertura das Igrejas no dia 3 de maio. De acordo com o texto do ofício, as Igrejas seguirão as medidas de segurança necessárias para o combate ao coronavírus no DF.
Delmasso, que também é pastor da Igreja Sara Nossa Terra, afirmou que a Igreja é um local de refúgio e fortalecimento em Deus para as famílias. “O fechamento das Igrejas tem provocado o enfraquecimento espiritual das pessoas, além de insegurança e medo do futuro neste tempo de crise”, disse.
Os líderes evangélicos procuraram o deputado Delmasso e se propuseram a seguir todas as medidas de segurança nas igrejas, para evitar a propagação do coronavírus no DF. Dentre elas: todos os membros dentro do templo deverão usar máscaras; a igreja deverá disponibilizar na entrada álcool em gel 70% para todos; a lotação máxima deverá ser limitada a uma pessoa por 4m²; isolamento temporário de bebedouros coletivos para eliminar vetores de transmissão de vírus; instalação de cartazes informativos e de orientação em pontos visíveis e restrição para idosos e crianças com até 10 anos de idade.
Segundo o médico ortopedista, doutor Julian Machado, o ofício enviado pelo deputado Delmasso traz normativas de segurança usadas internacionalmente no trato de COVID-19. “Além do uso das máscaras, o distanciamento de 4m² entre as pessoas respeita a distância mínima exigida. Manter as portas abertas, garante a circulação de ar. A utilização do álcool e as outras medidas estão de acordo para que possa ter uma reunião de pessoas. Nós já estamos indo ao mercado, à farmácia, mantendo esse distanciamento social. Cumprindo todas estas normas as pessoas podem também receber uma ministração de fé para este momento difícil”, explica o membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Para o doutor João Paulo Guimarães, o mais importante é condicionar a entrada na Igreja apenas de pessoas com máscaras, além das demais medidas básicas associadas, como álcool em gel, não haver toques diretos e manter o distanciamento de 4m² entre os participantes. “A medida hoje que mais protege é o uso de máscara e o cuidado para não haver toque, quando você está perto de alguém. A máscara pode ser de qualquer modalidade, de pano, caseira, N95, mas desde que todos estejam de máscara”, enfatiza o médico e administrador.