O trabalho dos policiais deve ser visto como prioridade também nesse momento
No dia 28 de julho o deputado Delmasso (Republicanos-DF) pediu ao Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Coronel Julian Pontes, a nomeação dos aprovados no concurso de 2018. Através do Ofício 282/2020, o parlamentar, representando a comissão de aprovados, enviou a solicitação.
Segundo informações da comissão de aprovados, no dia 10 de março deste ano, o secretário de Segurança Pública, juntamente com o comandante-geral da PMDF e o comandante do CBMDF anunciaram em uma live, em uma rede social, a publicação de convocação dos 750 novas praças da PMDF para o dia seguinte.
Assim, no dia 11 de março de 2020 foi publicado o Edital de convocação para a entrega de documentos e início do Curso de Formação dos 750 Praças. Todos os convocados tinham entre o dia 23 de março ao dia 03 de abril para entrega de documentos para a matrícula na PMDF. Um dos documentos exigidos, foi a Declaração de Não Acumulação de Cargos. Por isso, muitos que já possuíam cargo público pediram exoneração e outros ainda, sendo de outros Estados, vieram para o DF com suas famílias, já que haviam sido convocados oficialmente.
Quatro dias antes da data de entrega dos documentos, a PMDF suspendeu a referida convocação, com a justificativa da pandemia do COVID-19. Complicando ainda mais a situação, no dia 17 de julho de 2020 foi publicado outro Edital de convocação (EDITAL Nº 98, DE 15 DE JULHO DE 2020), contemplando apenas 500 novos policiais, excluindo assim, os 250 praças que já haviam sido convocados em março. A justificativa dada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, se deu em razão das medidas preventivas contra o Coronavírus, não sendo possível honrar com os 750 convocados em março.
Essa justificativa pode ser driblada ao se tratar de uma categoria profissional baseada na disciplina, podendo assim ser realizado o curso de formação divido em turnos. Além do recurso orçamentário autorizado para a convocação dos 726 praças, existe a possibilidade de realizar as aulas de maneira que os alunos cumpram todas as medidas de segurança para o enfrentamento da pandemia.
“Estamos vivendo algo inédito, e precisamos nos cuidar e nos adaptar. Não podemos deixar de cumprir com nossos compromissos, ainda mais ao que se trata de um sonho tão aguardado”, disse Delmasso.