
Blog do Paulo Melo – Nesta quinta-feira (11), o deputado Delmasso (Republicanos-DF) participou da cerimônia de entrega do Prêmio CNMP 2020, na categoria redução da corrupção, ao Projeto “NaMoral”, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Na ocasião, Delmasso, que também é vice-presidente da Câmara Legislativa (CLDF), anunciou um projeto de lei para garantir e ampliar o projeto “NaMoral”, o PL nº 1687.
Ao ter conhecimento anterior do Projeto “Na Moral”, Delmasso considerou importante torná-lo uma política pública de Estado. “Eu tive a honra de apresentar um projeto de lei, que começou a tramitação recentemente, que cria a Política Distrital de Educação para Integridade e Cidadania, transformando todas essas ações, que deram resultado, em política pública de estado. Eu só acredito em projetos que dão certo, quando eles se perpetuam por meio de políticas públicas e investimento”, disse o vice-presidente da CLDF.
O projeto “NaMoral” trabalha os fatores da justiça, integridade, cidadania, respeito e empatia nas escolas do DF. O projeto, que tem o slogan – esperto mesmo é ser honesto, se dá por meio de rodas de conversa e missões, para que na forma de um jogo, os alunos reflitam sobre as suas decisões. Cerca de 8 mil crianças e jovens foram impactados pelo “NaMoral”. Mais de 250 estudantes participaram diretamente, integrando as equipes dos nove colégios. Também participaram 84 professores e mais de 60 voluntários. O projeto impactou ainda, mais de 700 pais de alunos. As escolas ganhadoras foram premiadas com recursos, provenientes de multas por atos de corrupção e vão usar o valor para melhorias na infraestrutura.
A coordenadora do projeto “NaMoral” e promotora de Justiça Luciana Ásper, disse que os envolvidos no projeto estão comprometidos em dar as mãos na política pública da educação, para que possamos oferecer à nossa geração, essa oportunidade de serem os transformadores de verdade. “Nós queremos que esta nova geração realmente acredite que a corrupção é o maior inimigo dela, e ela não pode aceitar um sistema corrupto, ou ser tolerante à corrupção e muito menos, à impunidade, que fomenta a corrupção. É eles entenderem que eles não são vítimas, mas protagonistas e capazes de fazer a mudança”.