Projeto de Delmasso cria serviço de Capelania Voluntária em prisões do Distrito Federal

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O objetivo da proposta é fornecer aos detentos um alento emocional por meio da orientação espiritual

O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Delmasso (Republicanos), protocolou o projeto de lei nº 1988/2021 que, após aprovado, cria o serviço de Capelania Voluntária no Distrito Federal. O projeto tem como objetivo levar às detenções do DF o atendimento espiritual e religioso, que comprovadamente, traz benéficos para o equilíbrio emocional de qualquer pessoa. Nas prisões, pessoas que por diferentes razões foram privadas de sua liberdade, se encontram sem amparo emocional e espiritual, dificultando ainda mais o cumprimento de suas penas.

“O conforto espiritual, a palavra de ânimo e esperança, independente de credo ou religião, nos ajudam a seguirmos fortes em nossa caminhada. Uma pessoa que está em situação de cumprimento de pena, pode ser ajudada na sua reinserção a sociedade quando há uma contribuição religiosa em seu caráter”, disse o autor do projeto.

Com este intuito, o projeto incentiva que ministros religiosos tenham acesso facilitado, por meio de regulamentação legal, aos presídios para realizarem trabalhos religiosos tais como a leitura bíblica, cânticos, aconselhamento, ministração da comunhão cristã (Santa Ceia), unção de enfermos e distribuição de livros religiosos.

Os Capelãos deverão se credenciar aos órgãos competentes, que serão indicados pelo governo do DF, para que tenham o acesso às prisões. Os cultos ou reuniões não poderão ultrapassar quatro horas. Além disso, eles deverão estar devidamente identificados com uniforme e crachá.

Para Delmasso, o trabalho espiritual dentro das prisões do DF é fundamental para os presos, “Esse trabalho realizado pelos capelães é voltado para cuidar das pessoas por inteiro, além do físico, mas, também, um cuidado psicológico e espiritual; considerando suas condições de saúde e o conjunto de preocupações e problemas, buscando oferecer companhia e apoio aos internos, escutam e procuram atender suas necessidades mais profundas, ajudando-os a reconstruir suas vidas”, afirma.