A licitação busca contratar 384 vigilantes para atuarem nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (Upas) administrados pelo Iges
Metrópoles – A licitação que busca contratar 384 vigilantes para atuarem nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (Upas) administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) foi suspensa na última semana após representação do deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos). Foi apresentada a ideia de utilizar câmeras de segurança e isso causou reação do sindicato da categoria, o Sindesv-DF.
Conforme consta no documento apresentado pelo deputado, o “Instituto deve se pautar nos princípios da economicidade e da eficiência”, o que estaria sendo violado com o contrato prevendo “serviços de vigilância realizados exclusivamente com pessoas” sem o uso de “moderna metodologia de tecnologia de monitoramento eletrônico”.
Segundo levantamento feito por ele, o valor médio por profissional é de R$ 9.161,31, o que significaria um custo anual total que pode superar R$ 3,5 milhões. Delmasso argumenta que se teria redução de custos em torno de 30% ao agregar tecnologia de monitoramento eletrônico aos serviços de segurança, mas descartou qualquer possibilidade de se substituir mão de obra.