Participantes de audiência pública remota na noite desta quarta-feira (14) defenderam o uso do ginásio poliesportivo da QE 11 do Guará I, conhecido como “Ginásio do Maxwell”. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Web CLDF e pelo canal da Casa no Youtube.
O mediador do debate, deputado Delmasso (Republicanos), explanou que o ginásio era utilizado pelo colégio Maxwell e, desde que esta escola privada encerrou suas atividades, o ginásio foi retomado pela administração do Guará, uma vez que está em área pública. Na avaliação do parlamentar, durante o processo de regularização da área, que já está em andamento, o ginásio deveria permanecer aberto à comunidade porque, além da prática de esportes, abrange um espaço de múltiplas atividades, com salas que podem ter serventia a pequenas empresas e associações.
Do mesmo modo, a administradora do Guará, Luciane Quintana, defendeu a importância do local para a comunidade, que é bastante utilizado para atividades esportivas. Ela informou sobre o processo de regularização, que atualmente está na fase de elaboração de laudos técnicos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (SEDUH). Manifestaram apoio ao uso do ginásio o secretário de Juventude do DF, Kedson Rocha, e o secretário de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal, Severino Cajazeiras.
Manutenção do espaço
A professora de capoeira, Michelle Lima, que no momento da audiência estava treinando no local, mostrou o uso do espaço ao vivo. Tanto Lima, quanto a diretora de seleções da Confederação Brasileira de Futebol de Salão, Tatiana Weysfield, esclareceram que os próprios usuários do ginásio, por meio de doação de equipamentos e material de limpeza, têm zelado pela manutenção do ginásio desde o ano passado.
Por sua vez, o presidente da Associação das Microempresas do Guará, SIA e Scia (AMPEC), José Augusto de Jesus, propôs à Administração do Guará o uso do local via termos permissionários coletivos para aqueles que têm projetos para utilizar a área.
Moradores do Guará, a exemplo de Leonardo Rangel e Afonso Magalhães, cobraram transparência na administração e utilização do local. Diversos moradores, que participaram do encontro remoto, levantaram outros aspectos, como as dívidas do antigo colégio, as taxas de utilização de área pública, de iluminação, entre outras questões de uso e manutenção do ginásio.
Com informações do Núcleo de Jornalismo da CLDF