Jornal do Guará – Pelo volume de investimentos previstos para os próximos anos, a cidade vai ganhar uma nova cara e transformar significativamente a qualidade de vida de sua população. A construção do complexo hospitalar da Região Centro-Sul, que será a maior da rede pública do DF, do Complexo Educacional no Cave, a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento Atendimento (UPA), de uma nova creche pública e da implantação de um novo complexo de lazer no Cave pela iniciativa privada e ainda a implantação da Avenida das Cidades (antiga Interbairros) já não são mais sonhos ou projetos a longo prazo, mas começam a se transformar em realidade a partir deste ano.
No início de abril, o governo publicou o edital de chamamento público para que o setor privado manifeste interesse em realizar estudos para a implantação e gestão do Complexo Hospitalar da Região de Saúde Centro-Sul, que será construído no Guará II, ao lado da via contorno e das QEs 17 e 19. A proposta é que a construção e gestão do complexo sejam feitos pela iniciativa privada, nos moldes das santas casas de misericórdias, muito comuns na Região Sul.
O Complexo Hospitalar vai ocupar uma área de 70 mil metros quadrados onde é hoje a Unidade Básica de Saúde 2 e vai ampliar a oferta de especialidades médicas, serviços de diagnóstico e terapia, disponibilizar leitos de terapia intensiva adulto e pediátricos. O complexo, de acordo com estudos do GDF, deverá ser composto por um bloco hospitalar e um bloco ambulatorial (Policlínica, entro de Apoio Diagnóstico, Central de Exames e Central de Laudos de Radiologia. A expectativa é de que sejam criados cerca de 400 leitos de internação, UTI adulto, diálise, pronto socorro e neonatologia.
Também está garantida a construção da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, na QI 23, em frente à estação do metrô do Guará II. Os recursos, de R$ 7 milhões, foram incluídos no Orçamento da União através de emenda parlamentar do deputado distrital Luis Miranda (DEM), a pedido do deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), morador da cidade, que incluiu também R$ 1 milhão no Orçamento do DF via PDPAS (Programa de Descentralização Progressiva de Ações da Saúde), para investimento na saúde pública do Guará – a contrapartida do GDF será de 10%, ou R$ 700 mil.
A Upa, de Porte II, terá no mínimo 11 leitos de observação, capacidade de atendimento médio de 250 pacientes por dia. Como é um projeto arquitetônico padrão, como o das Escolas Técnicas, a construção é rápida e pode ficar pronta em até um ano depois de iniciada.